A Religião e o prazer da mulher

Questiono-me porque as religiões têm tanto medo do sentir o prazer próprio da mulher e qual a razão de querem extinguir esse prazer de forma claramente física, lapidando o corpo da mulher, ou psicológica, colocando o fantasma do pecado em tudo o que se relaciona com este prazer intrínseco da mulher e que pela sua natureza, foge ao controlo do homem.
Questiono-me porque as religiões têm tanto medo do sentir o prazer próprio da mulher e qual a razão de querem extinguir esse prazer de forma claramente física, lapidando o corpo da mulher, ou psicológica, colocando o fantasma do pecado em tudo o que se relaciona com este prazer intrínseco da mulher e que pela sua natureza, foge ao controlo do homem.
Que medo é este que os homens têm da aceitação do prazer sexual da mulher que os levou a reprimir e a o remeter à invisibilidade, durante toda a história desta humanidade construída para a satisfação absolutista dos homens?
Destroem e regeitam a ideia de que a mulher possa aceder ao prazer físico e sexual, mas asseguram-se em manterem intacto o seu útero e a dor que lhe está ligada. O útero, e o que é gerado e criado em si, é ferozmente controlado, de forma a garantir a sua posse sobre a descendência e portanto a perpetuação do poder patriarcal.
Destroem e regeitam a ideia de que a mulher possa aceder ao prazer físico e sexual, mas asseguram-se em manterem intacto o seu útero e a dor que lhe está ligada. O útero, e o que é gerado e criado em si, é ferozmente controlado, de forma a garantir a sua posse sobre a descendência e portanto a perpetuação do poder patriarcal.
No caso de a mulher através do seu útero não gerar homens, ela será questionada sobre a sua utilidade, ou vista como mulher inferior às que geram homens. Os úteros das mulheres são avidamente controlados pelos seus maridos e pelas outras mulheres da comunidade. Este comportamento generalizado é sempre envolto na capa da sacralidade religiosa. há que manter o modelo patriarcal na perpetuação da subjugação do corpo e prazer da mulher. A mulher coisificada e utilizada como um instrumento de manutenção do sistema.
AMFM
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