Mostrar mensagens com a etiqueta homem. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta homem. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 22 de abril de 2020

O Homem, com letra grande, nunca poderá representar homem e mulher.

A Mulher e a Linguagem 

O Homem, com letra grande, nunca poderá representar homem e mulher

Palácio Foz - Lisboa




Humanidade ou ser humano poderá incluir a mulher. Quando se fala de Homem, não me sinto incluída, talvez porque na realidade a grande maioria das vezes nem implícitas as mulheres estão. 

Portugueses não são portuguesas, trabalhadores não são trabalhadoras, todos não são todas, Homem não é mulher, aluno não é aluna, menina não é menino, gato não é gata, urso não é ursa, amo, não é ama, secretária não é secretário de estado, gestor não é gestora, dá trabalho integrar o feminino na escrita e na linguagem? 

A mim dá-me a sensação de inexistência e exclusão, não me reconhecer na inclusão do masculino!... 

Enfim, para alguma coisa se fala em linguagem inclusiva, onde o ele e o ela, se revejam na comunicação de uma forma individualizada e com as características especificas e diferenciadoras de cada sexo. 

A mulher permite, consente e compactua com comportamentos machistas fomentados pelo patriarcado, sem na maioria das vezes ter consciência de que o faz. 

A brutal e secular aculturação da mulher pelo homem, tem impossibilitado à mulher um olhar transparente e abrangente que permita vislumbrar para além da manta negra que faz a divisão de si mesma e da sua essência feminina. 

A mudança está em curso, e mulher após mulher, vai despertando e sentindo a necessidade absoluta e inequívoca de compreender e tocar a verdadeira e poderosa mulher, que embora adormecida e silenciada pela repressão patriarcal, que habita dentro das suas células e memórias atemporais. 

A Mulher que se expressa com uma linguagem própria e inclusiva, é a que se liberta de forma consciente do poder patriarcal. 

Mulheres, é tempo de repensarem a comunicação e a linguagem, pois ela reflecte comportamentos, pensamentos e acções. 

O reconhecimento do feminino na linguagem não é uma questão de somenos importância, é o reconhecimento de que metade da humanidade existe, não só na escrita e na linguagem, mas sobretudo nas mentes e pensamento da humanidade.

Ana Ferreira Martins







quarta-feira, 27 de abril de 2016

As Mulheres de Volta à Humanidade

É verdade, que as questões práticas do comportamento das mulheres se alteraram para melhor na forma, mas também é uma realidade de que a matriz do pensamento machista, se mantêm!...É a cultura dos homens, que nos oprimiu e oprime. É preciso resgatar dentro de nós mulheres o que é nosso e libertarmo-nos do modelo, do quadrado onde nos colocaram à nascença, com as suas leis, regras, modelos...é disso que temos de nos ver livres...estou farta e cansada dos amendoins!...Eu quero-me e às mulheres de volta à humanidade!...estou cansada do patriarcado e do que ele fez e continua a fazer à essência das mulheres. Destruiu, matou, anulou o feminino na mulher e transformou-a num macho que já nem saias usa...transformou-a à sua imagem e agora temos isto!...mulheres satisfeitas com migalhas, quando elas só têm que encontrar o seu modelo e não o que lhe foi imposto à nascença.
Movem-se sem alguma consciência da aculturação a que estão sujeitas, há uma eternidade!...enquanto estas mulheres não ganharem consciência desta situação, o mundo continuará a girar nos mesmo moldes que nos últimos milénios. A lei do mais forte, o mais racional, o mais lógico e dimensões ligadas ao sentir, às emoções, às intuições, ao sentir simplesmente são relegadas para lado nenhum, desvalorizadas, mortas!...É este o paradigma que na minha opinião se tem que alterar, sobe pena de deixarmos destruir o planeta e a própria humanidade no seu todo. É no resgate do feminino e do masculino essencial que reside a harmonia e não no domínio de um principio pelo outro. É neste monstruoso e óbvio desequilíbrio que reside, todas as fontes de conflito universal!.
..