Mostrar mensagens com a etiqueta Maria. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Maria. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Maria, Minha Mãe



Maria, minha mãe.

Mulher que inspiras os meus dias, mãe que me dás a mão e me acompanhas nas provações que fazem parte integrante da vida.

Tu mulher criadora de toda a vida, tu fêmea que de forma virgem te dás ao teu semelhante sem preconceitos, estereótipos, dualidades de bem e de mal.

Tu mãe que proteges e compreendes a dor de todas as mulheres e homens gerados no teu ventre sempre virgem.

Maria, que carregas e projectas a energia celestial em direcção à terra onde os teus filhos e filhas se dilaceram em sofrimentos e celebram a gratidão das coisas maravilhosas próprias da vida!...

Maria, Mãe nossa, espalhai o teu consolo pelos nossos corações doridos de tanto sofrimento.

Mãe divina protegei as mulheres e permiti que seja resgatada a sua dignidade terrena e que a união das essências feminina e masculina seja uma realidade em si própria, plena de verdade e sabedoria divina.




Maria salva-nos desta mentira em que se tornou a celebração da tua fé, num mundo que não é o nosso, mas sim dos que quiseram subjugar-te a um papel secundário e mesmo ausente, na fé vivida no corpo e no espírito!..

AMFM
12-05-2017
https://plus.google.com/100559155052713722132/posts/5RhPumogdHB

domingo, 12 de fevereiro de 2017

A Mulher na Bíblia

Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina
 "Salvé Maria, cheia  de graças" canta Gabriel, o anjo que vem anunciar a Maria a sua maternidade virginal: primeira saudação do céu à terra nos Evangelhos.
"Eu sei que tu és bela"
exclama Abraão ao glorificar Sara sua esposa: primeira palavra dirigida por um homem a uma mulher na Bíblia.
Beleza, plenitude de graças, maternidade, "glória do Homem", dirá o apóstolo Paulo, mas também "glória de Deus", acrescentará num registo mais subtil.É esta a mulher que eu gostaria de celebrar nestas páginas, eu mulher cheia de uma tal riqueza e por vezes tão dorida de a não poder dar à luz!
Ao dizer isto, abordo desde logo três níveis do feminino:

- a mulher que eu sou no plano biológico;
- O feminino "outro lado de Adão", o da interioridade do homem e da mulher de que este livro vai tratar;
- e também a humanidade inteira (homens e mulheres) feminina relativamente a Deus.

A humanidade é a "glória de Deus", que o Verbo põe à cabeça da Criação no "Tu" nascido do seu "Eu" divino desde a primeira letra do Bereshit. O Bereshit é o livro do Génesis, assim chamado em hebreu devido à primeira palavra que a compõe, a qual, segundo assegura a Tradição, contém a totalidade do Tora. por sua vez a primeira palavra. acrescenta ela, confia o seu segredo à primeira letra, o beit. A letra beit abre e percorre o nosso livro sagrado. ela é o "Tu" jorrado dos lábios divinos como uma semente de amor entregando esse "outro" que não pode ser outro sem romper o infinito de Deus!
Mas, ó maravilha, ela é ruptura e não-ruptura; semeada por Ele, contém a sua infinidade; criada, ela é a matriz do Incriado; em face d`Ele. ela é o "dois": está também sujeita à dualidade: constituída por pólos opostos e complementares, um dos quais não pode ser sem o outro, esta é recapitulada no homem e na mulher.
Annick de Souzenelle, O Feminino Do Ser, para acabar de vez com a costela de Adão,1997 Pág,9,10
https://plus.google.com/100559155052713722132/posts/atvBjcS8bgZ