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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Carta de amor?

Uma carta de amor que escrevi a pedido da Chiado Editora

"Cara Maria,

Ficamos bastante agradecidos pelo envio do seu trabalho para constar no Volume II da Colectânea de Cartas de Amor, da Chiado Books." Depois de o analisarmos, informamos que o mesmo foi seleccionado."

Carta de Amor?




Se possibilidade houvesse nesta vida terrena de sentires a intensidade do amor que nutro por ti!...

Se soubesses das noites que não durmo tentando perscrutar no infinito da escuridão a tua mão, o teu aconchego, o teu colo!....

Se tu soubesses a saudade que habita este meu corpo desaurido do teu amor pleno de ti e de mim!...

Como te fazer chegar esta carta se tu não reconheces a simbologia de uma linguagem escrita? como te chegar meu amor?!

Diz-me por sinais desconhecidos a forma de te fazer sentir esta carta!...envia-me luzinhas, estrelinhas, pode até ser smiles através de uma qualquer rede social, mas dá-me um sinal que este amor imenso que me transcende desconhecendo a forma de o segurar ou limitar a este quadrado que conheço tão bem!...

Ajuda-me, querida, ajuda-me a fundir-me em ti, esquecendo-me de quem sou. Só te quero sentir, ou me sentir em ti.

Desejo-te como a mim própria, quero-te noite e dia, preciso de ti, sem ti não há vida, não há amor, não há EU.

Diz-me como te hei-de fazer chegar esta mensagem...por carta? por telefone? por internet? por pensamento?

Aguardo resposta e não te esqueças que sem te sentir, meu amor, a minha vida não tem existência!
Amo-te Muito!...
2019-1-18

domingo, 1 de outubro de 2017

Chiado Editora - Entre o sono e o sonho - Letargia De Uma Vida

Como os sonhos se tornam divertidas realidades!...
Antologia Poemas Contemporânea Da Chiado Editora, Entre O Sono e O Sonho. Aqui estou eu a posar com o diploma de participação maior que eu nas mãos!..
Deixo-vos o poema para vossa apreciação:








A letargia de uma vida
A vida!...
Essa coisa estranha com que temos que lidar no dia a dia...,
tantos cuidados, tantas ilusões, tantas imagens...,
e tudo não passa de um passa tempo!...
O corpo, o espírito, a alma, a mente,
qual a verdadeira ligação destas dimensões?
Quando entenderemos de forma inata o que julgamos ser complexo e inacessível?
A tecedeira
Com o caminhar da vida, dos anos,
a teia vai-se complexificando de tal modo,
que se torna difícil à tecedeira circular no seu habitat.
Perante este facto, só há uma solução,
continuar a tecer,
tentando esquecer a teia que fica lá atrás,
e quando algum dos membros se prende no enlaçado da teia,
é preciso mil acrobacias para se libertar…
Depois, já livre, lá no alto de algumas ruínas,
acorda do sono que semeia os sonhos do seu destino,
e continua a tecer, a tecer sem aparente consciência.
Maria Ferreira
28-8-2017

terça-feira, 6 de junho de 2017

As Sem Abrigo De Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa - Feira Do Livro De Lisboa 2017 - Chiado Editora













As mulheres estão sujeitas a uma maior vulnerabilidade económica por estarem dependentes do modelo familiar patriarcal, onde o homem é o chefe de família. Assim, a precariedade do emprego, os baixos salários e a fraca protecção social a que estão sujeitas podem conduzir à situação extrema de pobreza, a de ser sem abrigo. 



Fui para casa da irmã do meu marido e aí começou a história toda, ela é que dizia coisas e eu é que levava tareia, estava grávida da minha Rita, entretanto ela nasceu e aquilo continuou, não me batia tanto, mas estava sempre a berrar ”
(Paula 2, solteira, 25 anos, 2 filhas)














Ser mulher ou homem sem abrigo tem uma carga psicológica diferente para quem vivencia a situação, para quem a observa de fora ou ainda para os técnicos que trabalham directamente com o fenómeno social. 




Embora, como já foi referido, o fenómeno dos sem abrigo seja, ou tenha sido, até aos nossos dias, predominantemente masculino e a proporção de mulheres nas últimas décadas tenha vindo a aumentar, as percentagens não ultrapassam ainda os 10% e 25% em relação aos homens (Marshall, cit. in Bhegre, 1996).



Uma possível justificação para que os números de mulheres sem abrigo não sejam mais elevados pode estar relacionada com a invisibilidade da situação. Culturalmente a rua é pertença do homem, não se passando o mesmo com a mulher. 



“As mulheres escondem-se mais que os homens, elas têm a necessidade de se esconderem.” (M.J 1, 29 anos, união facto, uma filha).




As mulheres sem abrigo poderão estar mais escondidas, pois têm mais tendência do que os homens para ficarem em casa de amigos ou de familiares, e para visarem a última morada como endereço de conveniência (Fernandez, cit. in Bhugra, 1996). A mulher tende a procurar situações de completa invisibilidade, pois o espaço público é visto como pertença do homem e o privado da mulher. Quando a mulher se vê na situação limite de ter que viver na rua, ou qualquer outro local público, provavelmente sofrerá graus de adaptabilidade inferiores ao do homem. Este sentimento de perca e de desajustamento ao meio ambiente leva-a, com certeza, a esconder-se em casas abandonadas, barracas e outros locais longe dos olhares de quem passa."
Excerto do livro, as Sem Abrigo de Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa

https://plus.google.com/109688844056116994029/posts/5RPgPrP6czu





87ª Feira Do Livro de Lisboa - As Sem Abrigo De Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa



17
JUNHO


16h00

Sessão de Autógrafos | No Pavilhão | Chiado Editora

Sessão de Autógrafos do livro "As Sem Abrigo de Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa" com a presença da Autora Ana Ferreira Martins


http://feiradolivrodelisboa.pt/
https://www.chiadoeditora.com/livraria/as-sem-abrigo-de-lisboa-mulheres-que-sonham-com-uma-casa

https://plus.google.com/100559155052713722132/posts/EzCWS1cCAc3