Monsanto.Beira Baixa, Junho 2017. Ana Martins |
“ Vi um local de culto da antiga Deusa, uma caverna
escondida nos montes, onde iriam as mulheres com o seu desgosto, raiva, culpa e
vergonha, os seus pedidos e rezas, instalar-se uma noite inteira, na escuridão
da caverna com as suas emoções sombrias. De manhã partiam reconfortadas e em
paz, depois de lançar os seus sentimentos, e o sangue de uma ave ou animal
sacrifical sobre uma grande rocha escura, que era a Deusa. Essa rocha aguenta,
aceita, testemunha. Nada é demasiado insuportável ou demasiado terrível para se
deixar nela. A caverna é a sepultura e o útero da Grande Mãe, um local de morte
e de renascimento, o caldeirão de regeneração e transformação: cá está outra
versão da Deusa e do Graal.” Travessia para Avalon, Jean Shinoda Bolen, pág.161
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