Trata-se de um blog que dominantemente debruça-se sobre as questões de género e da necessidade de preservar o feminino das sociedades e das relações humanas
terça-feira, 7 de março de 2017
Mis-ce-lâ-nea - Dimensão Feminina a Resgatar e Integrar: Muitas vezes imaginamos como é ser uma pessoa sem ...
Mis-ce-lâ-nea - Dimensão Feminina a Resgatar e Integrar: Muitas vezes imaginamos como é ser uma pessoa sem ...: Muitas vezes imaginamos como é ser uma pessoa sem abrigo. Para a grande maioria de nós esse dia nunca vai chegar, mas as suas histórias m...
quinta-feira, 2 de março de 2017
Muitas vezes imaginamos como é ser uma pessoa sem abrigo.
Para a grande maioria de nós esse dia nunca vai chegar, mas as suas histórias
mostram bem que o limiar entre estar e ser sem abrigo é muito ténue. Se alguma
vez esteve sem abrigo percebeu esse limiar e certamente recuou perante o olhar
triste e conformado dos seres humanos que pela fatalidade de uma vida cheia de
profundas percas se veem nessa dramática vivência.
As mulheres que por natureza são mais intensas nos sentires,
sofrem duplamente com esta dura realidade. Às mulheres sem abrigo foi-lhes
retirada a possibilidade de realizar o sonho para o qual a sociedade as
acultura desde crianças, deixaram para trás o sonho de um lar, de uma família
reunida num espaço acolhedor, limpo, confortável e seguro, onde se possam
encontrar com a saúde, com a felicidade e o amor com que todos os seres humanos
sonham e acreditam.
Biografia
Apaixonada e nascida por terras
algarvias é em Almada e Lisboa que se sente em casa.Ser mãe foi determinante na
forma como sentiu a vida. O olhar interessado pelos fenómenos das pessoas sem
abrigo e das questões da igualdade de género
são inequivocamente o seu foco de vida. Assistente Social de formação,
exerce funções como Directora Nacional da Ação Social Da AMI, desde 2000.
Mestre em Estudos Sobre As Mulheres, inter-relacionou o fenómeno das pessoas
sem abrigo com as questões de género surgindo a sua tese de mestrado: As Sem
Abrigo De Lisboa, premiada com o prémio Madalena Barbosa da Comissão da
Igualdade de Género.Publica a nível nacional e europeu, artigos relacionados
com as pessoas sem abrigo e com as questões da igualdade de género. É
comentadora em vários meios de comunicação social.Professora Universitária no
Instituto Piaget. Formadora acreditada na área comportamental, pobreza, serviço
social, investigação e género. Autora do blogue, Mis-ce-lâ-nea, janela que
abriu de dentro para fora de si
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Sem Abrigo
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
As Sem Abrigo De Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa
Apaixonada e nascida por terras algarvias é em Almada e Lisboa que se sente em casa.
Ser mãe foi determinante na forma como sentiu a vida. O olhar interessado pelos fenómenos das pessoas sem abrigo e das questões da igualdade de género são inequivocamente o seu foco de vida.
Assistente Social de formação, exerce funções como Directora Nacional da Ação Social Da AMI, desde 2000. Mestre em Estudos Sobre As Mulheres, inter-relacionou o fenómeno das pessoas sem abrigo com as questões de género surgindo a sua tese de mestrado: As Sem Abrigo De Lisboa, premiada com o prémio Madalena Barbosa da Comissão da Igualdade de Género.
Publica a nível nacional e europeu, artigos relacionados com a pobreza em geral e em particular sobre as pessoas sem abrigo e com as questões da igualdade de género.
É comentadora em vários meios de comunicação social. Professora Universitária no Instituto Piaget. Formadora acreditada na área comportamental, pobreza, serviço social e género.
Autora dos livros:
As Mulheres Sem Abrigo De Lisboa - Mulheres Que Sonham Com Uma Casa - Editado pela Chiado Editora
A Vivência da Pobreza - editado pela Fundação AMI.
Autora dos blogues:
Feminina a Resgatar e a Integrar - Mis-ce-lâ-nea
Aconselhamento em Serviço Social - Social Counseling in Social Work Services
As Sem Abrigo de Lisboa
Mulheres Que Sonham Com Uma Casa
As mulheres que por natureza são mais intensas nos sentires,
sofrem duplamente com esta dura realidade. Às mulheres sem abrigo foi-lhes
retirada a possibilidade de realizar o sonho para o qual a sociedade as
acultura desde crianças, deixaram para trás o sonho de um lar, de uma família
reunida num espaço acolhedor, limpo, confortável e seguro, onde se possam
encontrar com a saúde, com a felicidade e o amor com que todos os seres humanos
sonham e acreditam.
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domingo, 12 de fevereiro de 2017
A Mulher na Bíblia
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Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina |
"Eu sei que tu és bela"
exclama Abraão ao glorificar Sara sua esposa: primeira palavra dirigida por um homem a uma mulher na Bíblia.
Beleza, plenitude de graças, maternidade, "glória do Homem", dirá o apóstolo Paulo, mas também "glória de Deus", acrescentará num registo mais subtil.É esta a mulher que eu gostaria de celebrar nestas páginas, eu mulher cheia de uma tal riqueza e por vezes tão dorida de a não poder dar à luz!
Ao dizer isto, abordo desde logo três níveis do feminino:
- O feminino "outro lado de Adão", o da interioridade do homem e da mulher de que este livro vai tratar;
- e também a humanidade inteira (homens e mulheres) feminina relativamente a Deus.
A humanidade é a "glória de Deus", que o Verbo põe à cabeça da Criação no "Tu" nascido do seu "Eu" divino desde a primeira letra do Bereshit. O Bereshit é o livro do Génesis, assim chamado em hebreu devido à primeira palavra que a compõe, a qual, segundo assegura a Tradição, contém a totalidade do Tora. por sua vez a primeira palavra. acrescenta ela, confia o seu segredo à primeira letra, o beit. A letra beit abre e percorre o nosso livro sagrado. ela é o "Tu" jorrado dos lábios divinos como uma semente de amor entregando esse "outro" que não pode ser outro sem romper o infinito de Deus!
Mas, ó maravilha, ela é ruptura e não-ruptura; semeada por Ele, contém a sua infinidade; criada, ela é a matriz do Incriado; em face d`Ele. ela é o "dois": está também sujeita à dualidade: constituída por pólos opostos e complementares, um dos quais não pode ser sem o outro, esta é recapitulada no homem e na mulher.
Annick de Souzenelle, O Feminino Do Ser, para acabar de vez com a costela de Adão,1997 Pág,9,10
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