terça-feira, 3 de maio de 2016

Sair do Quadrado



É urgente sair do quadrado!...este quadrado de servidão, normas e leis que nos aprisionam. 
Contestar,informar, lutar contra este desgraçado paradigma de uma pseudo-verdade que não passa de uma ficção projectada em nós mulheres. Não é o homem novo de Nietzsche, mas sim a mulher nova da humanidade.
Esta mulher nova está longe da sua verdade, para lá chegar não sei que caminho deve tomar porque o arame farpado e a escuridão não me permite aceder a esse mundo essencial, real e portanto quem sabe, verdadeiro.
AM

http://anamartinsss.blogspot.pt/2016/05/sair-do-quadrado.html

quarta-feira, 27 de abril de 2016

As Mulheres de Volta à Humanidade

É verdade, que as questões práticas do comportamento das mulheres se alteraram para melhor na forma, mas também é uma realidade de que a matriz do pensamento machista, se mantêm!...É a cultura dos homens, que nos oprimiu e oprime. É preciso resgatar dentro de nós mulheres o que é nosso e libertarmo-nos do modelo, do quadrado onde nos colocaram à nascença, com as suas leis, regras, modelos...é disso que temos de nos ver livres...estou farta e cansada dos amendoins!...Eu quero-me e às mulheres de volta à humanidade!...estou cansada do patriarcado e do que ele fez e continua a fazer à essência das mulheres. Destruiu, matou, anulou o feminino na mulher e transformou-a num macho que já nem saias usa...transformou-a à sua imagem e agora temos isto!...mulheres satisfeitas com migalhas, quando elas só têm que encontrar o seu modelo e não o que lhe foi imposto à nascença.
Movem-se sem alguma consciência da aculturação a que estão sujeitas, há uma eternidade!...enquanto estas mulheres não ganharem consciência desta situação, o mundo continuará a girar nos mesmo moldes que nos últimos milénios. A lei do mais forte, o mais racional, o mais lógico e dimensões ligadas ao sentir, às emoções, às intuições, ao sentir simplesmente são relegadas para lado nenhum, desvalorizadas, mortas!...É este o paradigma que na minha opinião se tem que alterar, sobe pena de deixarmos destruir o planeta e a própria humanidade no seu todo. É no resgate do feminino e do masculino essencial que reside a harmonia e não no domínio de um principio pelo outro. É neste monstruoso e óbvio desequilíbrio que reside, todas as fontes de conflito universal!.
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

A Terra representa simbolicamente a mulher

Numa plantação, qualquer que ela seja, o ser humano coloca a semente na terra mas não controla, nem tem o saber inato de como a fazer crescer, dar corpo ao que lá coloca. A terra que aqui representa simbolicamente a mulher, a mãe, encarrega-se do processo de criação e reprodução da semente e as tentativas de controlar este processo não têm sido muito bem sucedidas, construindo as mesmas um sério perigo para o equilíbrio das sociedades humanas. Ou seja, a capacidade inata e natural de criação é impossível poder ser transferida para fora das mãos do saber inato inerente à criação.
Na gestão dos princípios,feminino e do masculino está o equilíbrio da humanidade.
Cruger Park, Moçambique

terça-feira, 12 de abril de 2016

AS SEM ABRIGO DE LISBOA

AS SEM ABRIGO DE LISBOA:

Ana Maria Ferreira Martins AS SEM ABRIGO DE LISBOA Estudo realizado na AMI em Lisboa (centros sociais de Olaias e Chelas) Dissertação para a obtenção de grau de Mestre em Estudos Sobre as Mulheres Orientadora:

INTRODUÇÃO GERAL O trabalho de investigação As sem abrigo de Lisboa, realizado na AMI em Lisboa, é fruto de uma curiosidade e de uma necessidade de saber, diagnosticada por vários investigadores e técnicos da área social. Este estudo vem na sequência da experiência profissional da autora que dirige o departamento Acção Social da Fundação Assistência Médica Internacional, desde o seu início, há cerca de 12 anos. Quaisquer dos passos realizados foram observados e acompanhados não somente no tempo em que decorre o estudo empírico, como antes e depois do mesmo. Todos os momentos que suportam esta dissertação, foram acompanhados e coordenados directamente pela autora deste trabalho. Trata-se de uma investigação em estudos sobre as mulheres. O lar, a casa, um tecto, são palavras que ecoam no universo sociocultural e psicológico da mulher. Tradicionalmente o espaço privado pertence às mulheres e o público aos homens, como bem ilustra o ditado popular: O homem na praça, a mulher na casa. As mulheres cuidam dos outros dentro de casa. Quando este espaço falta, por muito desadequado que ele seja, é determinante na vida de uma mulher. É destas mulheres que o estudo vai falar, das que perderam ou nunca tiveram um lar. O problema das mulheres sem abrigo não tem sido suficientemente estudado em Portugal e necessita de maior visibilidade (Costa, 2000). Algumas das causas de ser sem abrigo são comuns a ambos os sexos, embora apareçam causas especificas relacionadas com o sexo feminino. (Baptista, et al., 1999). O objectivo teórico-conceptual desta dissertação consiste numa abordagem que relaciona o género nos sem abrigo com o objectivo geral e pretende compreender as causas e efeitos sociais que conduzem à 1