
Com o caminhar da vida, dos anos, a teia vai-se complexificando de tal modo, que se torna difícil à tecedeira circular no seu habitat.
Perante este fato, só há uma solução, que é continuar a tecer, tentando esquecer a teia que ficou para traz e quando algum dos membros se prende no emaranhado da teia, é preciso mil acrobacias para se libertar. Depois, já livre, continua o seu caminho, lá no alto…de algumas ruínas…
9-12-1990
Ana Ferreira Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário