sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Seminário: O Impacto da Pobreza no Tecido Social - AMI






Com o objetivo de analisar diversos desafios e perspetivar novos olhares sobre o fenómeno da pobreza, pretende-se, com esta iniciativa, proporcionar um momento de reflexão participado, estruturado em quatro painéis, designadamente,


“Pobreza: Ancestralidade versus Atualidade”,

“Novas tecnologias – Robotização versus Inclusão Social”,

“Modelo Habitacional versus Situação de Pobreza” e

“O Papel da Inovação Social no Paradigma da Pobreza”.
Programa e mais informações em

https://ami.org.pt/blog/seminario-o-impacto-da-pobreza-no-tecido-social/

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Entre o Sono e o Sonho - Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea


Entre o Sono e o Sonho - Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea - Chiado Editora

Mais uma vez a Chiado Editora seleccionou para fazer parte de uma Antologia de Poesia, uma pequena reflexão que fiz sobre a existência humana

"Antes de mais, agradeço o envio do seu poema para constar na Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho” - Volume X, da Chiado Books.

Após a análise do mesmo por parte do antólogo Gonçalo Martins, tenho o prazer de informar que o seu poema foi seleccionado e será inserido na nossa Antologia.O lançamento da mesma, decorrerá no dia 21 de Outubro, Domingo, no Grande Auditório do Convento São Francisco em Coimbra, pelas 14:30."








A vida plena de significados sem consciência

Que consciência temos do verdadeiro sentido desta vida?
Se a morte e a vida são o contorno de uma mesma e diluída verdade,
como encontrar a substância da qual a vida de sangue e lágrimas se alimenta?

A dualidade dos opostos une-se numa inexistência inexprimível!...

Cada passo que cuidadosa e silenciosamente damos em direcção à consciência da vida,
 torna-se um trovão da alma que nos leva num rodopio incessante de dúvidas e mais dúvidas,
 que acabam por se diluir no éter do nada, no vazio de uma ausência, de uma ausência de consciência.

A vida e a morte são a mesma face de um ténue contorno de uma existência terrena que bem sentida,
sabemos que é inexistente, se meramente compreendida pelo que somos neste contexto terreno.
Quero ser algo que não existe, só porque assim poderei, quem sabe, atingir uma vaga e imperceptível consciência.
Brumas e mais brumas que nos impedem de caminhar…
Andamos em círculos fechados.
Círculos perpétuos de vida e morte!...
Sim, somos uma humanidade eternamente às voltas no deserto…

Ana Maria Ferreira Martins