segunda-feira, 22 de junho de 2020

Mulher Plena Num Mundo De Homens

Eu e As Águas Primordiais

“Foi disto que andei à procura a vida inteira!...encontrei!..., esta foi a maior riqueza que a vida me deu!...A minha liberdade de ser quem sou e de sempre procurar fazer o que está alinhado com a minha missão.

 Os outros e as outras já não ocupam tanto espaço dentro de mim. Alguns, algumas, sim, mas não sob a forma de aprovação exterior. Sinto-me bem comigo própria e a leitura exterior a mim não me incomoda, porque já não espero aprovação do mundo. Eu ocupo-me e vivo essencialmente envolta nas minhas entranhas.”

Para que melhor se compreenda este livro e porque sinto que a nossa origem, o nosso nascimento faz parte da semente que se coloca na terra para germinar, florescer, dar fruto e morrer para tornar a nascer, vou dar a conhecer às minhas leitoras e meus leitores um pouco da minha semente.

Agora que me sinto uma mulher madura, dou por mim a procurar o entendimento para as vivências da minha vida, para as quais até hoje não lhes tinha dedicado o cuidadoso, sereno e amoroso olhar da alma.

Uma das vivências sobre a qual me vi debruçada, foi a do fato de ter nascido num berço muito especial, feito à mão pelo meu pai e decorado de rendas e malhinhas tecidas de desejo e amor pela minha mãe. Esse berço concebido com as delicadas linhas da magia, ainda hoje vagueia perdido e envolto nas forças telúricas que a natureza universal lhe confere.

Trecho do livro "Mulher Plena Num Mundo de Homens"

Autora, Ana Ferreira Martins