sábado, 12 de dezembro de 2015

ROSA MATER : A IMPORTÂNCIA PESSOAL MATA

ROSA MATER : A IMPORTÂNCIA PESSOAL MATA: TAISHA ABELAR - UMA MULHER XAMÃ " — Sempre que Florinda dá uma palestra, pelo menos uma mulher no público pede divórcio! — Isso levou...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Medo que devemos ter do Medo

O medo que devemos ter do medo que nos querem meter, deverá ser sempre maior, pois assim teremos mais intenção de fugir dele.
Ana Ferreira Martins

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A Mulher e a Moda

A Mulher Moda

A sociedade através do que convencionou chamar, moda, constrói modelos mais ou menos claros do que é esperado que as mulheres correspondam em termos estéticos.

Os grandes costureiros são homens, o que quer dizer que os modelos são idealizados de forma a que as mulheres encaixem nesse ideal de beleza masculino.

A mulher que foi educada para agradar ao homem tratará do resto, de usar e abusar desse modelito masculino sem se questionar sobre o seu próprio gosto e sentir estético. Há como que uma anulação do sentido estético próprio, inerente ao ser mulher.

Seria interessante ver se nos nossos dias, em que já existem mais mulheres estilistas, se os seus modelos estéticos são diferentes dos criados por homens, ou se a contaminação secular do estereótipo masculino já faz parte integrante da imagem da mulher sobre si própria.

Esta contaminação que falo impede na grande maioria dos casos, a separação que propicie o entendimento da mulher sobre o seu próprio corpo e imagem que pretende projectar e de como o seu corpo inter-age com as modas ditadas pelos estilistas homens. Na raiz reside a questão sobre a proximidade ou não estereótipo elaborado pelo homem para a mulher, do potencial elaborado pela mulher para si própria.

Séculos de aculturação fazem com que seja neste momento quase impossível encontrar a verdade, a essência da mulher no universo das mulheres, contudo, através de um trabalho sistemático de desconstrução das regras e comportamentos, secularmente impostos pelo modelo patriarcal as mulheres poderão aproximar-se da sua verdadeira essência, questionarem determinados padrões estéticos que sintam que não são os seus mas sim os dos homens e aí assertarem o passo entre a sua dimensão interna e o modelo social vigente, onde o ser e nascer mulher implica uma readaptação interna e externa às regras construídas para elas.

A.M,F,M

domingo, 16 de agosto de 2015

O poder Feminino e a criação da humanidade



Através de diferentes poderes, religioso, força bruta, e mais recentemente pela publicidade e pelo marketing, instrumentos por excelência utilizados pelo modelo capitalista, controlaram e controlam as mentes e os comportamentos da humanidade. O ato da criação humana, física, mental e espiritual, no qual reside o natural e essencial poder feminino, conseguiu com maior ou menor consciência e dificuldade escapar à malha apertada da teia de controlo que as sociedades teceram à dimensão feminina da humanidade.

O poder masculino mais alinhado com o lado esquerdo do cérebro e portanto mais associado a atitudes mentais mais racionais, lógicas e objectivas, construiu uma malha apertada ao redor das atitudes humanas mais vinculadas ao lado direito e feminino do cérebro, lado que funciona dominantemente com as intuições e emoções. Esta divisão cerebral entre feminino e masculino manifesta-se na vida das sociedades humanas de forma notoriamente evidente.

É no inconsciente que residem a maior parte das nossas emoções e intuições, é aí que temos que procurar-nos. Temos que através de um profundo trabalho interior, tornar consciente o que nos foi intencionalmente roubado, desvalorizado, ridicularizado por uma sociedade dominada por valores lógicos e racionais componentes inerentes à dimensão masculina.

O poder incomensurável da criação, da gestação da humanidade que reside no útero da mulher, fomenta uma inveja inconfessável e irracional pelo ser que detém o poder absoluto da gestão e criação humana, tem criado nas sociedades humanas um tremendo e complicado desequilíbrio e uma divisão intelectual de género. Esta relação não resolvida entre o poder da criação, uterina e portanto interior e o poder da acção fálica complementar e exterior, cria nos homens uma óbvia e visível frustração, por impossibilidade de controlar o que lhes é estranho e desconhecido e explicável pela ciência racional e lógica. Esta relação de poder mal resolvida revela-se por séculos e séculos de escravidão do mais fraco pelo mais forte fisicamente. Guerras, violações, mortes e as mais diversas formas de violência física e psicológica sobre as mulheres e seus filhos e filhas. Criação e gestação humana numa manifesta inter-relação de amor, ódio. Homens que fazendo mal a sua mães, filhos e filhas autodestroem-se na sua origem, no principio da concepção da humanidade.

A.M.F.M