quarta-feira, 22 de março de 2017

Mulheres Sem Abrigo

Segundo a tipologia europeia desenvolvida pela FEANTSA (Federação Europeia de Associações Que Trabalham Com Sem Abrigo) a qual tem sofrido ajustamentos ao longo dos anos, a população sem abrigo divide-se em quatro grandes grupos que apresentamos em seguida:

· Quem vive na rua;
· Quem não tem alojamento;
· Quem vive em habitação precária e;
· Quem vive em habitação inadequada.

A investigação sobre as mulheres sem abrigo, adoptou na monitorização do fenómeno a definição de sem abrigo, como se tratando da pessoa que não possui residência fixa, pernoita na rua, carros e prédios abandonados, estações de metro ou de comboio, contentores, ou quem recorre a alternativas habitacionais precárias como albergues nocturnos, quartos ou espaços cedidos por familiares ou que se encontra a viver temporariamente em instituições, centros de recuperação, casas de amigos ou amigas, hospitais ou prisões. Em termos mais precisos, a tónica é assente na falta de uma habitação digna e estável.
Ana Maria Ferreira Martins

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quarta-feira, 8 de março de 2017

O Resgate da Sacralidade


O resgate da sacralidade de sermos e de nos reconhecermos como mulheres criadoras e geradoras de toda a vida é a urgência da humanidade terrena
AMFM

Mis-ce-lâ-nea - Dimensão Feminina a Resgatar e Integrar: Homenagem às mulheres

Mis-ce-lâ-nea - Dimensão Feminina a Resgatar e Integrar: Homenagem às mulheres: Esta é a minha homenagem sentida a todas as mulheres que tiveram e têm a coragem de lutarem pelas suas verdades e por si mesmas, l...

Homenagem às mulheres

Esta é a minha homenagem sentida a todas as mulheres que tiveram e têm a coragem de lutarem pelas suas verdades e por si mesmas, lutando desta forma por uma humanidade mais justa e igualitária nas suas diferenças!...
Sou uma mulher que tem lutado a vida toda por encontrar a essência do seu ser. Sou uma mulher em busca de si mesma, em luta contra o poder instituído e cansada de lutar. Virar-me para dentro foi um ato de desistência e de consciência da minha real incapacidade de lutar contra os projectos que os homens tiveram e têm para o mundo onde nasci e vivo. Acabei por integrar a evidência de que não tenho sozinha a capacidade necessária para mudar o exterior de forma a me sentir plenamente integrada nesta dimensão terrena. O fato de ter nascido com a consciência de ser feminina no meu corpo de mulher impediu-me de me deixar aculturar de forma lenta mas eficaz pela cultura dos homens.
Dou graças à Deusa, ao Deus e portanto a mim própria por ter primeiro de uma forma inconsciente e depois de uma forma mais sentida e compreendida parado a tempo o processo tremendamente poderoso que é o da aculturação do ser feminino da alma feminina pela cultura patriarcal, que de uma forma clara e brutal disciplinou, controlou e moldou o comportamento e o pensamento das mulheres aos interesses mais ou menos implícitos dos homens.
Pela força física, pela religião, pela política, controlaram e controlam os comportamentos mas não o ato da criação física, mental e espiritual, é aí portanto que reside a nossa força natural, a que por uma razão ou por outra conseguiu com maior ou menor consciência e dificuldade escapar à malha apertada da teia de controlo que teceram à dimensão feminina da humanidade.
O inconsciente é aí que reside a maior parte das nossas emoções e intuições, é aí que temos que procurar-nos, tornar consciente o que nos foi roubado, desvalorizado, ridicularizado de forma óbvia e visível, embora invejado por desconhecido e por ausência, por séculos e séculos de escravidão.
A.M.F.M